domingo, 30 de agosto de 2015

Recomendo a leitura deste texto: http://precisavaescrever.com.br/bagagem-emocional/

Roda Gigante da Vida




A chegada aos quase 35 anos me trouxe algumas preocupações: carreira, família, sonhos e projetos que ainda não foram realizados e que antes não me preocupava. Todas essas questões, aliadas a fracassos, decepções e frustrações me trouxeram a maturidade e a compreensão de que a vida bem vivida não é feita apenas de sucesso e bons momentos.
A vida é como a roda gigante do parque de diversões. Em um momento, estaremos lá no alto e, outras, lá embaixo. Isso quando ela não para no meio do caminho e fica aquela sensação de angústia e ansiedade na expectativa de que ela gire para algum lugar. E a roda gira, pois, ela não pode ficar parada tanto tempo!
E na roda gigante das nossas vidas, quantas pessoas entram. Algumas permanecerão conosco até que ela pare, outras, só vieram mesmo dar uma volta na nossa roda gigante e por motivos variados precisam ir, e tem aquelas que só ficarão até tirar de nós o que elas querem, e é com essas que devemos ter cuidado, pois são estas que vão dilacerar nossos sentimentos. Mas farão com que aprendamos a ser mais cautelosos e que devemos nos doar a quem realmente merece. Acima de tudo, aprenderemos a perdoar e respeitar, mesmo que estas pessoas não nos respeite. Respeitar porque temos ainda a crença no ser humano e, perdoar, porque não queremos carregar ressentimentos pesados dentro de nossa alma, pois sabemos nessa altura da vida que o rancor adoece. E como eu disse e já aprendemos (espero), a roda vai girar, e quem está por cima, pode ir lá para baixo!
Concentre-se naquelas pessoas que valerão a pena ter entrado na sua roda. Essas sim merecem nossa atenção, carinho, amizade, companheirismo, amor e doação.
Ah, e sobre as preocupações com carreira e projetos, desencane um pouco, relaxe! Encare a realidade de que nem sempre podemos ou conseguimos ter o que queremos. Foque no que já tem e lembre-se que a vida nos surpreende nas coisas mais simples!
E, por último, lembre-se que quando a roda estiver lá embaixo é que descobriremos quem realmente está ao nosso lado e aprenderemos a dar valor ao que realmente é importante, família, amigos verdadeiros, humildade, solidariedade e honestidade. Quando estiver lá no alto, não esqueça daqueles que estão sempre com a gente e principalmente, seja humilde, porque a roda vai girar e não ficaremos no topo para sempre!

Porque a vida vai ser sempre essa roda gigante e, se você não aguentar o frio na barriga na hora da descida, não vai sentir o vento no rosto e a sensação única da subida. E, vai por mim, a vista lá de cima é incrível. (Bagagem emocional)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O tempo que desperdiçamos


Pare de pensar na semana que vem, pare de pensar no que vai fazer para "chamar atenção" daquela pessoa, pare de buscar felicidade nos outros, pare de querer agradar a todos. Viva de forma que se sinta bem. Quem gostar de você, vai gostar do jeito que é. Não se importe tanto com a opinião dos outros, mas lembre-se que algumas (raras) vezes as pessoas conseguem nos enxergar e nos criticam para que melhoremos, mas na maioria das vezes é inveja mesmo. Leia mais, isso abre os horizontes de sua mente. Tire alguns minutos de seu dia para fazer algo do qual realmente goste. Respire fundo e pense antes de ser grosseiro com o próximo. Tenha sempre um tempinho para uma ligação ou mensagem para aqueles que amamos e não seja leviano com os sentimentos de ninguém!
Não espere que ninguém te complete, você é que deve se completar. O primeiro passo para isso é gostar da sua própria companhia. Estar só e mesmo assim pleno de tudo. Ninguém é responsável por sua felicidade!!!!



"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." (May Cholmondeley)

terça-feira, 25 de agosto de 2015



Sobre a virtualidade das relações



Acredito que quase todos temos aquela fase na vida em que não queremos saber nada, não nos interessamos por nada. É estranho. Nada é interessante, a vida parece acinzentada. Mas percebo que esta fase “passageira” está se tornando habitual. É como se estivéssemos deixando a vida nos levar para qualquer lugar, quando na verdade, deveríamos manter as rédeas de nossas vidas nas mãos e guiá-la para onde almejamos ir, mas nos deixamos ir.
Esse desânimo e tédio vem se tornando frequente, talvez, porque perdeu-se o encanto da vida, que se encontrava nas coisas simples, como por exemplo, um telefonema só pra saber se está tudo bem, uma conversa “face to face”, o abraço apertado. Mas, em tempos de Facebook e Whatsapp quase não conversamos pessoalmente, telefonemas se tornaram coisa rara. Aliás, pra que telefonar, se mensagem instantânea é mais prática e rápida! Pelas redes sociais conhecemos tantas e tantas pessoas, mas fora desse ambiente virtual são desconhecidos. Ficou entediante conhecer pessoas, sentar e conversar. O bate papo no Whatsapp é mais fácil, podemos ser o personagem que quisermos.Até terminar relacionamento pelo whats se tornou comum. Começou por lá, termina por lá! Até porque ali na telinha do smartphone é cômodo e menos angustiante dizer que chegou ao fim, e se o outro começar a questionar é só bloquear e pronto. Sem constrangimento, sem choro, sem encheção e sem explicações e perguntas. A era da covardia!Olhando ao redor, toda felicidade estampada em redes sociais, há o vazio do contato físico, da voz ao telefone, da voz no ouvido, do abraço, aperto de mão e das mãos dadas. A felicidade, o companheirismo, a amizade, a paquera e até o amor, cuspido e escarrado no mundo virtual sumiu da vida real, foi esvaziado pela internet.Saudades da época em que o celular era apenas um instrumento para fazer ligações.